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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Há muito mais planetas na mira dos cientistas

Planetas: quantidade de exoplanetas pode ser até 100 vezes maior do que anteriormente estimada (Wikimedia Commons) Astrônomos estimavam que deveria existir pelo menos um planeta rochoso para cada estrela, mas podem haver muito mais A descoberta de sete planetas rochosos com massas semelhantes à da Terra em um mesmo sistema planetário, publicada na quarta-feira, 22, na revista Nature, indica que esse tipo de astro pode ser mais comum do que pensavam os cientistas. “Certamente esse estudo indica que os planetas rochosos podem ser bem mais numerosos do que se imagina – e grande parte deles pode estar na zona habitável”, disse ao Estado o astrônomo Jorge Melendez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Em novembro do ano passado, um grupo liderado por Melendez anunciou a descoberta de dois exoplanetas – uma “super-Terra” e um “super-Netuno” a 300 anos-luz da Terra. Segundo Melendez, a maior parte dos exoplaneta

Astrônomos anunciam descoberta de novo sistema solar que pode conter água - e vida

Impressão artísitica mostrando o sistema de TRAPPIST-1; astrônomos creem que três dos sete planetas podem conter água líquida /ESO Astrônomos europeus e americanos anunciaram a descoberta de sete planetas do tamanho da Terra, situados a apenas 40 anos-luz de distância. Três deles, de acordo com os cientistas, poderiam ter água em suas superfícies, o que poderia resultar na existência de vida. O sistema, formado em torno da já conhecida estrela-anã superfria TRAPPIST-1, tem o maior número de planetas de dimensões semelhantes aos da Terra já encontrados e o maior número de mundos com condições favoráveis à existência de água. A descoberta foi anunciada na revista científica Nature. Para encontrar os planetas, os cientistas usaram telescópios em terra e no espaço, incluindo o Grande Telescópio ESO, no Chile. Os corpos celestes foram localizados quando passaram em frente à estrela, que tem tamanho e brilho menores que o Sol - a TRAPPIST-1 tem apenas 8% da massa solar e

O que aconteceria se a Terra tivesse mais luas?

Seria uma revolução natural. Pelo menos quatro fenômenos sofreriam grandes alterações: o ciclo das marés, a duração dos dias, a iluminação noturna e a quantidade de eclipses lunares. Isso porque nosso satélite exerce grande influência no sobe-e-desce dos oceanos, na velocidade de rotação da Terra (que determina a duração dos dias) e na quantidade de luz refletida do Sol para cá. No infográfico ao lado, a gente explica com detalhes todas essas mudanças, supondo que nosso planeta azul tivesse mais duas luas, do mesmo tamanho que a “original” e em distâncias equivalentes, a 384 mil quilômetros daqui. A gente está viajando nessa suposição, mas a idéia não é tão absurda assim: alguns pesquisadores juram que a Terra já tem mais de uma lua! Essa tese é superpolêmica, mas uma coisa é certa: nunca chegaremos nem perto do número de luas dos planetas mais distantes do Sol. Astros como Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão estão localizados numa região do sistema solar de baixa temperatu

Como as fases da Lua influenciam as marés?

Na verdade, a Lua não produz esse efeito sozinha. Os movimentos de subida e descida do nível do mar – as chamadas marés – também sofrem influência do Sol, dependendo da intensidade da força de atração dele e da Lua sobre o nosso planeta. Assim como a Terra atrai a Lua, fazendo-a girar ao seu redor, a Lua também atrai a Terra, só que de um jeito mais sutil. O puxão gravitacional de nosso satélite tem pouco efeito sobre os continentes, que são sólidos, mas afeta consideravelmente a superfície dos oceanos devido à fluidez, com grande liberdade de movimento, da água. A cada dia, a influência lunar provoca correntes marítimas que geram duas marés altas (quando o oceano está de frente para a Lua e em oposição a ela) e duas baixas (nos intervalos entre as altas). O Sol, mesmo estando 390 vezes mais distante da Terra que a Lua, também influi no comportamento das marés – embora a atração solar corresponda a apenas 46% da lunar. Resumo da história: dependendo da posição dos dois astros

O que há no centro da Lua?

O mais provável é que seja ferro, como no centro da Terra – mas com uma diferença: o núcleo lunar é proporcionalmente bem menor, correspondendo a apenas 2% da massa do satélite. (Para ter uma idéia, o do nosso planeta equivale a 30%.) Claro que nenhuma sonda perfurou a Lua para nos trazer essa informação lá do fundo. “São os dados sobre o seu campo gravitacional que nos dão 90% de certeza de que seu núcleo é formado por um metal denso. No caso, ferro puro ou misturado com enxofre”, diz o geofísico Lon Hood, da Universidade do Arizona, Estados Unidos, responsável por algumas das mais recentes investigações sobre o assunto para a Nasa. Mas para que serviria vasculhar o centro da Lua? Simplesmente para solucionar um mistério astronômico bem maior: a própria origem do nosso satélite. Se ele tivesse nascido junto com a Terra – da mesma nuvem de matéria, como reza uma das teorias sobre o assunto -, seus núcleos deveriam ter a mesma proporção de ferro. Mas já descobrimos que is

Esta é uma das imagens mais incríveis de Júpiter até agora

Qualquer pessoa pode baixar e analisar as imagens da câmera, que foi incluída na sonda justamente para interagir com o público Esta é uma das imagens mais incríveis de Júpiter até agora A Juno enviou para a Terra umas das imagens mais impressionantes de Júpiter até agora. Feita com a JunoCam, câmera da sonda que capta luz visível, a foto mostra detalhes das violentas tempestades de gás do planeta. Isso porque diferente de qualquer outra missão a sonda conseguiu chegar onde nenhum objeto humano jamais conseguiu. “A proximidade de Juno com Júpiter é muito incomum”, afirmou o gerente de projetos Rick Nybakken so site Universe Today. “A sonda tem uma órbita elíptica que fica a apenas cinco mil quilômetros das nuvens de gás. Nenhuma outra missão chegou tão perto.” Na imagem, é possível ver com detalhes a Pequena Mancha Vermelha, uma tempestade de gás que também é conhecida como NN-LRS-1. Até 2006, o fenômeno era mais forte e com cores mais intensas. Com o passar do t

Fruta típica do Brasil pode combater superbactéria

Extrato de planta utilizada por curandeiros indígenas seria a chave para combater a resistência das bactérias (Creative Commons) As temidas e mortais superbactérias, que resistem aos mais fortes antibióticos, poderiam ser controladas por uma espécie de planta encontrada em abundância no Brasil: a Aroeira-vermelha (ou Schinus terebinthifolius). O extrato da frutinha vermelha é usado, há séculos, por curandeiros indígenas da floresta Amazônica para tratar de doenças da pele. Ao estudar a cultura medicinal dos índios, pesquisadores descobriram que a planta tem propriedades que podem combater infecções letais e frear a multiplicação de superbactérias dentro do organismo. Os antibióticos tradicionais atacam e matam as bactérias nocivas. Mas essa ação está se tornando cada vez mais ineficaz, porque os patógenos estão aprendendo a sobreviver a esse ataque. Já os compostos da aroeira funcionam de uma forma mais inteligente, desarmando as bactérias – e não destruindo. A

Cientistas enviarão uma bactéria letal para a Estação Espacial neste fim de semana

A cápsula SpaceX Dragon irá levar para o espaço neste sábado (18), um material que mata mais Americanos por ano do que enfisema, HIV/AIDS, doença de Parkinson e homicídio juntos: a bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina, mais conhecida pela abreviação SARM. O envio tem a ver com um estudo conduzido pela NASA e pela empresa de biomedicina Nanobiosym. Existe um bom motivo para mandar esse tipo de bactéria para o espaço. Na Terra, a SARM – que se manifesta fisicamente como uma infecção na pela das pessoas – é resistente a muitas drogas relacionadas à penicilina, incluindo meticilina. A ideia é que, enviando a SARM para a microgravidade, onde pode acontecer mutações mais velozes, poderemos saber mais sobre como essa bactéria desenvolve sua resistência. “A microgravidade talvez acelere o ritmo de mutações bacterianas”, disse a Dra. Anita Goel da Nanobiosym, que está liderando o estudo, ao Space.com. “Se pudermos prever mutações futuras antes que elas aconteçam, po

Cientistas estão perto de ressuscitar os mamutes

O mamute-lanoso (Mammuthus primigenius), uma das últimas populações da espécie que habitou a terra, pode ser trazido de volta da extinção dentro de dois anos, disse o cientista George Church, professor de genética da Escola de Medicina de Harvard e um dos pais do Projeto Genoma Humano. Os pesquisadores estão muito perto de criar um embrião híbrido de elefante e mamute-lanoso, espécie que foi extinta há cerca de 5.600 anos, segundo estudo publicado na revista científica PNAS. Para trazer os animais de volta à vida, os cientistas estão usando uma técnica chamada CRISPR, um novo método de edição genética que permite "cortar e colar" cadeias de DNA. O material genético dos animais foi extraído de carcaças congeladas. George Church, um dos pais do Projeto Genoma Humano Os cientistas pretendem manipular as células da pele do elefante para produzir o embrião, ou embriões múltiplos, usando técnicas de clonagem. Os núcleos das células reprogramadas seriam co

Existe mais um continente na Terra!

Conforme a maioria de nós aprendeu no colégio, existem seis continentes no nosso planeta: o africano, o asiático, o europeu, o americano, a Oceania e o antártico. Também existem aqueles que consideram que o nosso mundo se divide em Ásia, África, Europa, Austrália (em vez de Oceania), América do Norte e América do Sul — divisão essa que nasceu depois da construção do Canal do Panamá. Tem ainda a divisão adotada pelos geólogos, que agrupam a Europa e a Ásia em um único supercontinente, a Eurásia, e contam seis continentes geológicos no total. Mas, independentemente de qual seja a sua divisão favorita — a verdade é que existem outras além dessas três que mencionamos! —, saiba que um grupo de pesquisadores disse ter descoberto mais um continente, então, pode ser que você tenha que contabilizar mais um aí na sua lista. Mais um! De acordo com Dave Mosher, do portal Business Insider, um grupo formado por 11 pesquisadores recentemente apresentou um estudo onde afirmam que exis

15 perguntas sobre pênis

Por dentro da maior herança (e da maior encanação) masculina 1. Quão micro é um micropênis? Os médicos consideram micro os que medem menos de 7 centímetros quando eretos. Essa disfunção está ligada à falta de testosterona no estágio uterino e afeta apenas 0,6% da população. O maior já medido é o do ator americano Jonah Falcon: 34 centímetros, comprovados diante das câmeras de um documentário para a TV. E ele nunca fez um filme pornô porque “quer ser levado à sério”. 2. Tamanho é documento? Pode ser. Os grandalhões têm, sim, mais apelo visual e sensorial entre as mulheres, mas correm o risco de machucar o colo do útero. Os muito pequenos podem escapar durante o sexo. Na média, a vagina se adapta. 3. Dá mesmo para aumentar o tamanho do pênis? A cirurgia de alongamento peniano com finalidade cosmética em pênis normais existe em caráter experimental, para casos selecionados e com realização permitida apenas em centros médicos de pesquisa, de acordo com normas e

Os motivos pelos quais centenas de baleias morreram encalhadas na Nova Zelândia

Mais de 400 baleias-piloto encalharam na costa da Nova Zelândia, o caso já é considerado um dos maiores do gênero na história do país. Centenas de baleias morreram de um dia para o outro, e equipes de socorro estão trabalhando desesperadamente para salvar algumas dezenas que ainda estão lutando pela vida. De acordo com o Departamento de Conservação da Nova Zelândia (DOC, na sigla em inglês), 416 baleias-piloto encalharam em Farewell Spit, na região de Golden Bay, extremidade norte de South Island, uma das principais ilhas do país. Quando o DOC chegou ao local, entre 250 e 300 baleias já tinham morrido. Quando amanheceu esta manhã, mais de 70% delas estavam mortas. A equipe do DOC e dezenas de voluntários estão tentando salvar as 80 ou 90 baleias restantes. Para aqueles que tentam ajudar, o cenário deve ser terrível. Imagens mostram a praia cheia de cadáveres de baleias. As que ainda estão vivas estão rodeadas por equipes de resgate que tentam desesperadamente mantê-las fresc

Este monstro do fundo do mar tem uma bocada aterrorizante graças a característica incomum

Já sabíamos que o fundo do mar é cheio de criaturas de dar pesadelos — amálgamas retorcidas de dente, mandíbula e barbatana vieram à vida de algum canto torturado do multiverso. Mas a boa notícia é que… fica ainda mais estranho! Cientistas agora descobriram que um predador do mar profundo tem um acessório entre sua cabeça e seu crânio que lhe permite abrir sua mandíbula como um porta-balas. Essa foi a conclusão de um estudo publicado nesta semana na PLOS One, em que os biólogos Nalani Schnell e David Johnson descrevem uma característica bizarra do peixe-dragão-do-mar-profundo. O temido predador se esconde na má iluminada “zona crepuscular”, que fica entre 182 metros e 914 metros abaixo da superfície. Medindo apenas alguns centímetros, essa criatura é um espetáculo de se ver, com seu conjunto duplo de dentes farpados, um estômago distensível e barbelas de queixo bioluminescentes, para atrair as presas. Agora, para somar ao show de horrores, parece que alguns peixes-dragão-do-

Cientistas estão sugerindo recongelar a água

Todos sabemos que a Terra está aquecendo por causa da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera pelos seres humanos. Também ficamos sabendo que o Ártico está indo de mal a pior, atingindo recordes negativos de gelo marinho em vários dos últimos meses, graças ao clima quente recente, que está conectado à tendência de aquecimento de longo prazo. Projeta-se que as populações de ursos polares diminuam em 30% até 2050. Até 2030, pode não haver mais gelo marinho no período do final do verão.   Tudo bem, então o que fazemos sobre isso? Ao menos um grupo de cientistas da Universidade Estadual do Arizona sente que a solução principal até agora, de limpar nossa ação e reduzir nossas emissões, provavelmente não acontecerá graças à falta de uma liderança política eficaz. Então, eles ofereceram uma solução maluca: recongelar o gelo nós mesmos, com um projeto de engenharia de US$ 100 bilhões, e fingir que está tudo bem. Antes de explicarmos como isso funcionaria, falemos sobre po