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Cientistas enviarão uma bactéria letal para a Estação Espacial neste fim de semana


A cápsula SpaceX Dragon irá levar para o espaço neste sábado (18), um material que mata mais Americanos por ano do que enfisema, HIV/AIDS, doença de Parkinson e homicídio juntos: a bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina, mais conhecida pela abreviação SARM. O envio tem a ver com um estudo conduzido pela NASA e pela empresa de biomedicina Nanobiosym.

Existe um bom motivo para mandar esse tipo de bactéria para o espaço. Na Terra, a SARM – que se manifesta fisicamente como uma infecção na pela das pessoas – é resistente a muitas drogas relacionadas à penicilina, incluindo meticilina. A ideia é que, enviando a SARM para a microgravidade, onde pode acontecer mutações mais velozes, poderemos saber mais sobre como essa bactéria desenvolve sua resistência.

“A microgravidade talvez acelere o ritmo de mutações bacterianas”, disse a Dra. Anita Goel da Nanobiosym, que está liderando o estudo, ao Space.com. “Se pudermos prever mutações futuras antes que elas aconteçam, poderemos desenvolver drogas melhores”.

Essa não é a primeira vez que bactérias são enviadas ao espaço com o objetivo de desenvolver melhores tratamentos. Experimentos do tipo acontecem desde os anos 1960, quando um satélite russo transportou Escherichia coli, Enterobacter aerogenes e Staphylococcus para o espaço, só para saber quais dessas bactérias poderiam, de fato, sobreviver à microgravidade, como aponta o Washington Post. Desde então, diversos tipos de bactérias saíram da Terra para serem observadas, em alguns casos aumentando suas resistências aos antibióticos ou alterando seus padrões de crescimento.

Em 2006, o microbiologista Cheryl Nickerson enviou Salmonella no ônibus espacial Atlantis para ver como ela reagiria à microgravidade. Depois que a Salmonella retornou para o planeta para ser examinada, Nickerson descobriu que estava matando ratos num ritmo muito rápido.

Com sorte, esse experimento irá nos aproximar de uma cura para a SARM. Para a segurança dos astronautas à bordo da Estação Espacial Internacional, a NASA assegura que a bactéria será mantida em local de alta contenção.


Imagem do topo: SpaceX/Flickr

Via Gizmodo

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