De onde a indústria de energéticos obtém taurina?
Taurina é o apelido do ácido 2-aminoetanossulfônico. O nome
da substância vem do latim taurus, por ter sido isolado da bile de um touro, em
1827, pelos alemães Friedrich Tiedemann e Leopold Gmelin.
Rola até uma lenda urbana de que a taurina presente em
bebidas energéticas seria extraída do sêmen de touros, mas pode ficar tranquilo
na balada – sua bebida não tem p* nenhuma de taurina natural.
Para a indústria, a substância é sintetizada em laboratório
a partir da reação de aziridina com ácido sulfúrico ou de uma série de outra
reações iniciada com óxido de etileno (gás empregado na esterilização de
suprimentos médicos) e bissulfito de sódio (antioxidante usado na indústria
alimentícia). A solução é mais barata do
que obter a taurina de uma fonte animal e além de tudo contempla o público
vegano – aumentando a clientela.
Embora seja abundante em nosso corpo – produzida pelo
pâncreas, ela é fundamental para funções cardiovasculares, musculares,
neurológicas e visuais –, a taurina sintética é consumida aos litros ao redor
do globo – do terrestre ao ocular. A versão sintética do aminoácido não está
apenas em energéticos, mas em ração de gato, cosméticos e até em soluções para
lente de contato.
Fontes: Red Bull; artigo Perfil dos Principais Componentes
em Bebidas Energéticas: Cafeína, Taurina, Guaraná e Glucoronolactona
Via | superinteressante
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