"E se ele ejacular na perna?" "Na água?"
"Na roupa?" Confira quais os casos possíveis (ainda que improváveis)
de gravidez sem sexo
Sim. A gravidez pode ocorrer toda vez que o sêmen do homem,
cheio de espermatozoides, tem acesso à vagina de uma mulher em período fértil
(ou seja, quando ela está ovulando). E esse contato não acontece apenas quando
o pênis penetra o canal vaginal e ejacula lá dentro (o que seria uma possível
definição de “fazer sexo“). Outras circunstâncias sem um “rala e rola completo”
também permitiriam a fecundação. Mas suas chances de sucesso são mais baixas: o
espermatozoide, por exemplo, só consegue sobreviver poucos minutos fora do
corpo humano.
Like a virgin
Mesmo meninas que ainda não tiveram o hímen rompido podem
engravidar. Basta que o ato sexual deposite espermatozoides ali na região: o
canal vaginal já tem espaço suficiente para um deles passar. Por isso, o casal
não pode bobear: camisinha sempre! Não importa se é a “primeira vez” ou a
vigésima.
Tiro ao alvo
E o famoso “gozar nas coxas”? Tem perigo? Depende do que você
considera coxa. Se foi realmente na perna, tranquilo. Agora, se foi bem perto
da entrada da vagina, é possível (ainda que improvável) que espermatozoides
aproveitem a lubrificação da mulher para nadar – literalmente – vagina adentro,
até o útero.
Há controvérsias
Em teoria, “tirar antes de gozar” também é arriscado. Mesmo
que o homem consiga se controlar, ele pode já ter liberado a lubrificação
masculina, que serve para limpar o canal urinário antes da ejaculação. Esse
líquido transparente já contém espermatozoides, mas médicos divergem se em
quantidade suficiente para fecundar o óvulo.
Ufa! Sem perigo
Espermatozoides sabem “nadar”, mas não são o Michael Phelps!
Se o homem ejacular na piscina ou na banheira, longe da mulher, dificilmente
eles atingirão a linha de chegada (ainda mais se a água tiver cloro). Idem se o
casal estiver de roupa: mesmo que os órgãos genitais estejam próximos, o tecido
absorverá o esperma.
CONSULTORIA Paula de Montille Napolitano, psicóloga e
terapeuta sexual; Mirian Lopes, psicóloga e especialista em sexualidade humana;
e Priscila Junqueira, sexóloga
FONTES Sites Terra, Diário de Biologia, Revista Feminina,
Bolsa de Mulher e Trocando Fraldas
Via | superinteressante
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