Esses vermes existem e estão realmente boiando dentro do seu
olho. Mas pode ficar tranquilo. Eles não são vermes e, sim, corpos fibrosos
presentes na substância gelatinosa entre a retina e o cristalino. Conforme a
mudança da pressão dentro do olho, os corpos se aglutinam e ficam mais
evidentes. Transformam-se então em “moscas volantes”, fiozinhos que flutuam e
lançam sombras na retina. Tem gente que vê bolinhas, teias de aranha, pelos –
ou vermes psicodélicos. Você tenta focar em um deles, mas saem correndo antes que
você consiga identificá-los. Dá para vê-los melhor quando olhamos para
superfícies planas, iluminadas e de uma única cor.
As moscas volantes são mais comuns em pessoas míopes,
diabéticas e que já fizeram cirurgias oculares e não representam perigo para a
saúde. A não ser que aumentem de uma hora para outra ou venham com flashes de
luz e de perda da visão periférica – sinais do descolamento de retina, que pode
levar à cegueira. Em casos extremos, você pode se submeter a uma vitrectomia,
cirurgia em que o gel vítreo é substituído por uma substância líquida e salina.
Via | superinteressante
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