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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Biólogos encontram novas espécies marinhas bizarras na Tasmânia

Alguns animais não possuem nenhuma identificação científica e outros já conhecidos apresentaram comportamento incomum OFIUROIDES - OPHIUROIDEA (GORGONOCEPHALIDAE SP) - (FOTO: CSIRO) Cientistas descobriram mais de 100 espécies de criaturas marinhas na costa sul da Tasmânia, na Austrália. Além de fascinantes, os bichos são bem diferentes: há lagostas com braços longos, caranguejos com armaduras irregulares e até peixe-bolha. PEIXE-BOLHA (PSYCHROLUTES MARCIDUS) (FOTO: CSIRO) Demorou quatro semanas para que os pesquisadores fizessem um levantamento destes animais. Ainda assim, eles só conseguiram classificar 45 criaturas que habitam os corais da região. OFIUROIDES - OPHIUROIDEA (GORGONOCEPHALIDAE SP) - (FOTO: CSIRO) Segundo o estudo, esse ecossistema enfrenta problemas com atividades humanas, tais como pesca, mineração e mudanças climáticas. Entender o meio ambiente é essencial para saber como estas espécies sobrevivem e como podem ser pr

Mulher morre depois de contrair ameba comedora de cérebros ao lavar nariz com água da torneira

Imagem microscópica de uma amostra retirada do cérebro da mulher, com setas indicando as amebas. Imagem: K. J. Piper et al., 2018/International Journal of Infectious Diseases Uma mulher de 68 anos de idade de Seattle morreu após contrair uma ameba rara que come cérebros. A senhora usava água da torneira para lavar seu nariz, de acordo com uma nova pesquisa. Como observado em um novo estudo de caso do International Journal of Infectious Diseases, a infecção foi inicialmente diagnosticada erroneamente como um tumor cerebral. Durante a cirurgia para remover o suposto tumor, o neurocirurgião-chefe Charles Cobbs, do Swedish Medical Center de Seattle, ficou surpreso com a extensão do dano cerebral. Então, ele extraiu uma amostra para testes adicionais. “Quando eu operei essa senhora, uma parte de seu cérebro, do tamanho de uma bola de golfe, era uma polpa sangrenta”, disse Cobbs ao Seattle Times. “Havia essas amebas em todo lugar simplesmente comendo as células cerebra

Por que muitas pessoas sentem tristeza pós-sexo (mesmo quando foi bom)

A disforia pós-coito atinge homens e mulheres de maneira semelhante O sexo foi ótimo, você gosta ou mesmo ama a pessoa com quem acabou de transar, todo mundo se respeitou e, mesmo assim, você sente uma vontade incontrolável de chorar. Embora seja uma sensação bastante estranha e contraditória, ela é bem mais comum do que você imagina. E tem nome: disforia pós-coito. Como o nome sugere, a disforia é uma sensação oposta à euforia, normalmente o sentimento associado ao orgasmo. Às vezes, além da vontade de chorar, a pessoa pode ficar irritada e agir de forma abusiva com o parceiro. A ideia de dormir de conchinha é quase uma tortura. O distúrbio acomete homens e mulheres quase que igualmente. Um estudo de 2015, publicado no Jornal de Medicina Sexual , apontou que cerca de metade das mulheres tiveram disforia pós-coito ao menos uma vez na vida, e 5% delas tiveram diversas vezes no período de um mês. E, outro publicado no fim do mês passado no Jornal do Sexo e Terapia Con

O que acontece com o seu corpo na hora do sexo

Cérebro, coração, pulmões e tudo o mais trabalham como uma orquestra para passar seus genes adiante. Veja passo a passo Cérebro: É ele quem dá a largada, ordenando a produção de adrenalina, hormônio que faz aumentar a freqüência dos batimentos cardíacos. O cérebro também manda produzir dopamina, o neurotransmissor associado aos desejos de uma forma geral, como a vontade de se alimentar e de fazer sexo. Com o contato físico, os órgãos genitais devolvem ao cérebro novas mensagens de prazer, que estimulam ainda mais o sistema nervoso. Pênis e vagina: A pressão sangüínea no pênis chega a ficar 17 vezes maior do que a normal. Na vagina, o aumento na pressão sanguínea pressiona a glândula de Bartholin, de onde saem os líquidos que garantem a lubrificação. Coração: Estimulado pela adrenalina, dobra o número de batimentos, a fim de suprir os músculos do corpo com mais energia, que se espalha para o corpo estocada no oxigênio do sangue. Músculos: A maior quantidade d

Sexo vicia? Existe tratamento?

Eles só pensam... naquilo É raro, mas pode viciar, sim. O nome oficial da compulsão por sexo é “impulso sexual excessivo” e essa fissura descontrolada não é motivo de orgulho para ninguém. A pessoa doente pode ser prejudicada no trabalho ou nos estudos, passa a ter dificuldade de manter vínculos afetivos e ainda corre sério risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis – afinal, na hora do aperto, ela manda ver mesmo se não tiver uma camisinha à mão. Para diagnosticar a doença sem erros, só mesmo batendo um bom papo com um psicólogo ou psiquiatra. Mas o americano Eli Coleman, psicólogo da Universidade de Minnesota, elaborou uma lista de características que ajudam a identificar um potencial viciado em sexo (veja o quadro abaixo). Um estudo publicado por pesquisadores americanos em 1991 mostrou que entre 3 e 6% da população dos Estados Unidos tem algum grau de dependência em sexo. O tratamento dos dependentes varia conforme o diagnóstico. Se ele tiver apenas um d

Estudo identifica novo fator genético determinante para acne

Os folículos pilosos, de onde nascem pelos, podem ser determinantes no surgimento (ou não) de espinhas Sabonetes específicos, cremes caros, antibióticos: quem sofre com lesões graves de acne recorre a essas “armas” com frequência. E, para muitos, o problema pode até melhorar, mas nunca vai se solucionar totalmente. Espinhas profundas não vêm apenas da alimentação – elas têm como origem uma predisposição genética. Para entender melhor isso, cientistas europeus do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR) realizaram um grande estudo e descobriram que a resposta está nas características dos folículos pilosos, de onde nascem os pelos. Em algumas pessoas, eles podem tornar a pele mais propensa a abrigar bactérias. Isso cria as condições perfeitas para a acne – e para as lesões mais severas. O estudo, publicado na Nature Communications, analisou 26.722 indivíduos, dos quais 5.602 tinham acne grave. A equipe identificou 15 regiões do genoma humano ligadas a esse p

Níveis dos mares podem aumentar muito mais rápido do que se esperava

O aquecimento global pode levar a temperatura do planeta a nível semelhante de 125 mil anos atrás, quando os oceanos eram até nove metros mais altos Há 125 mil anos, em um breve período entre eras glaciais, a temperatura era apenas um pouco maior que hoje. O nível do mar, no entanto, era entre seis e nove metros mais alto, deixando submersas muitas áreas que hoje conhecemos como terra firme. Segundo um documento divulgado durante uma reunião da União Geofísica Americana, em Washington, nos Estados Unidos, esse volume de água extra do período Eemiano veio do colapso do manto de gelo no oeste da Antártida. Por ter base abaixo do nível do mar, o aquecimento das águas oceânicas tem forte influência sobre essa parte do manto de gelo, que derrete rapidamente. O problema é que a temperatura global está cada vez mais próxima da de 125 mil anos atrás. “O grande aumento na perda de massa observado na última década ou duas talvez seja o começo desse processo, e não um acontecime

Estudo liderado por brasileiros usa DNA para traçar origens dos primeiros povos das Américas

Quatro linhagens paternas fundadoras, descendentes de asiáticos, deram origem a todos os povos americanos pré-colombianos. Esta é a principal conclusão de um estudo de um grupo de pesquisadores de Brasil, Reino Unido, Alemanha, Peru, Equador e Bolívia, liderados pelo Laboratório de Biodiversidade e Evolução Molecular (LBEM) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O artigo foi publicado nesta quinta-feira na renomada revista científica Current Biology. A história começa quando povos da Sibéria que chegaram à Beríngia - ponte de terra localizada onde hoje está o Estreito de Bering, que ligava a Ásia ao Alasca durante as glaciações (a última entre 22 e 7 mil atrás) - há cerca de 20 mil e lá permaneceram por um período de 2.700 a 4.600 anos, durante o qual se diversificaram nas quatro linhagens. Depois, há 16 mil anos, começaram a ocupação das Américas, que foi rápida, pois há 14 mil anos já havia pessoas no sul do continente e provavelmente no Brasil. O

Nova espécie de cobra é descoberta dentro do estômago de outra

A Cenaspis aenigma foi encontrada em 1976, mas só agora os cientistas concluíram o seu estudo Pesquisadores descobriram uma nova espécie de cobra que estava escondida em um lugar bem incomum: aCenaspis aenigma (ou "misteriosa cobra-jantar") foi encontrada pela primeira vez em 1976, no estômago de outra cobra. Apesar de tanto tempo ter passado, só agora o estudo foi concluído. O espécime   do animal foi localizado já parcialmente digerido dentro de uma cobra coral (Micrurus nigrocinctus), na cidade de Chiapas, no sul do México, pelo coletor de palmito Julio Ornelas-Martínez. Quando os pesquisadores perceberam que se tratava de uma cobra desconhecida, resolveram guardar o exemplar para que fosse estudado depois. Quarenta anos se passaram até que alguém resolvesse olhar a descoberta com mais atenção. A equipe do herpetologista, Jonathan Campbell, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, concluiu a análise e conseguiu entender melhor a Cenapsis. O resultado

Gripe espanhola: por que a epidemia que matou milhões foi tão letal?

Se você está lendo esta reportagem, provavelmente viveu pelo menos uma pandemia global de gripe - uma tão contagiosa quanto a cepa mortal de 1918. Houve o surto de 1957 (a chamada gripe asiática) e a gripe de Hong Kong, em 1968 . Quarenta anos depois, em 2009, foi a vez da gripe suína. Cada uma dessas pandemias tinha origens semelhantes, surgindo, de um jeito ou de outro, de um vírus animal que evoluiu e passou a ser transmitido entre humanos. No entanto, a grande diferença entre elas foi o número de mortos. Acredita-se que entre 40 e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de gripe espanhola de 1918 - em comparação com 2 milhões na asiática e de Hong Kong, e 600 mil na da gripe suína, ambas com mortalidade inferior a 1%. O custo humano da pandemia de 1918 foi tão grande que muitos médicos continuam a descrevê-la como o "maior holocausto médico da história". Mas o que fez dela tão mortífera? E esse conhecimento poderia nos ajudar a nos prepara

De quanto sal seu organismo realmente precisa?

No ano passado, um vídeo do chef turco Nusret Gökçe temperando sedutoramente um bife com uma pitada de sal gerou milhões de visualizações na internet e rendeu a ele o apelido de "salt bae" (namorado do sal, em tradução literal). Mas não foi apenas o gesto peculiar dele que chamou a atenção. Somos obcecados por sal - apesar das advertências, consumimos em excesso e colocamos a saúde em risco nesse processo. Mas um contra-argumento está ganhando força, lançando dúvidas sobre décadas de pesquisas e levantando questionamentos ainda sem resposta sobre nosso tempero favorito. O sódio, principal elemento encontrado no sal, é essencial para que o organismo mantenha o equilíbrio hídrico, o transporte de oxigênio e de nutrientes, e a condução dos impulsos nervosos. Mas a maioria das populações tem consumido historicamente mais sal do que é recomendado, e as autoridades de saúde do mundo todo têm trabalhado para nos convencer a mudar esse hábito. Em geral, a reco