Alguns animais não possuem nenhuma identificação científica
e outros já conhecidos apresentaram comportamento incomum
OFIUROIDES - OPHIUROIDEA (GORGONOCEPHALIDAE SP) - (FOTO:
CSIRO)
Cientistas descobriram mais de 100 espécies de criaturas
marinhas na costa sul da Tasmânia, na Austrália. Além de fascinantes, os bichos
são bem diferentes: há lagostas com braços longos, caranguejos com armaduras
irregulares e até peixe-bolha.
PEIXE-BOLHA (PSYCHROLUTES MARCIDUS) (FOTO: CSIRO)
Demorou quatro semanas para que os pesquisadores fizessem um
levantamento destes animais. Ainda assim, eles só conseguiram classificar 45
criaturas que habitam os corais da região.
OFIUROIDES - OPHIUROIDEA (GORGONOCEPHALIDAE SP) - (FOTO:
CSIRO)
Segundo o estudo, esse ecossistema enfrenta problemas com
atividades humanas, tais como pesca, mineração e mudanças climáticas. Entender
o meio ambiente é essencial para saber como estas espécies sobrevivem e como
podem ser preservadas.
NOVA ESPÉCIE DE LAGOSTA (FOTO: CSIRO)
"Viagens de pesquisa são extremamente importantes para
nos ajudar a entender e proteger os parques marinhos australianos", disse
Jason Mundy, chefe da seção de áreas marinhas protegidas da Parks Australia,
entidade em prol dos seres marinhos. "As imagens nos lembram os ambientes
extraordinários e diversificados que estamos protegendo."
CARANGUEJO (NEOLITHODES BRONWYNAE) (FOTO: FRASER JOHNSTON)
Os pesquisadores usaram de câmeras de alta tecnologia no
fundo do mar, em profundidades de até 1.900 metros, para explorar a área. Ao
todo, foram mais de 60 mil fotos e cerca de 300 horas de vídeo.
Algumas das espécies coletadas são inteiramente novas para a
ciência, incluindo a lagosta e o caranguejo. Outros não eram novos, mas
exibiram comportamentos interessantes, como as espécies ofiuroides e poliquetas
que foram vistas interagirando com os corais.
LAGOSTA AGACHADA (UROPTYCHUS LITOSUS) (FOTO: CSIRO)
Os cientistas também coletaram dados sobre mais de 40
espécies de aves marinhas e várias espécies de baleias e golfinhos.
POLIQUETA (EUNICIDAE SP.) EM UM CORAL (FOTO: CSIRO)
"Embora demore meses para analisar completamente as
distribuições de corais, já vimos comunidades saudáveis em locais menores e com
profundidades de até 1.450 metros", falou Alan Williams, biólogo marinho.
"Isso significa que há mais desse importante recife de coral nos parques
marinhos Huon e Tasman Fracture do que percebemos anteriormente."
CAMARÃO (HIPPOLYTUS SP.) COM GARRA PRA BUSCAR COMIDA EM
CORAIS (FOTO: CSIRO)
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"Nossa amostragem detalhada foi realiza em locais
submarinos que já foram afetados pela pesca, mas estão protegidos há mais de 20
anos", ele acrescentou. "Enquanto não vimos nenhuma evidência de que
as comunidades de corais estão se recuperando, havia sinais de que algumas
espécies individuais de corais, crinóides e ouriços restabeleceram uma posição
segura."
NOVA ESPÉCIE DE CARANGUEJO (FOTO: CSIRO)
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CORAIS MOLES (CALYPTROPHORA OCTOCORA) (FOTO: CSIRO)
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Via | GALILEU
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