Do antigo Egito até o século 19, muitas doenças eram tratadas com a ingestão de pedaços ou fluidos humanos. Eca! ILUSTRARubens Gomes Faca na caveira No século 10, médicos escoceses pulverizavam o musgo que crescia no crânio de corpos decompostos. Fumar o pó supostamente aliviava enxaquecas. Na Idade Média, seu poder “aumentou”: ele já tratava também epilepsia. Na Europa de 1700, recomendava-se que o crânio fosse de alguém que teve uma morte violenta e nunca havia sido sepultado. E, na Inglaterra, Carlos II popularizou uma bebida “revigorante” com essência de crânio humano Miolo ao vinho Triture um cérebro fresquinho, misture com vinho e deixe descansar por seis meses. Pronto! Eis um dos remédios, no século 17, para “males da cabeça” – recomendado até por cientistas renomados, como o médico John French e o químico Johann Schroeder. No Egito, o Ebers Papyrus (o tratado médico mais antigo que existe) sugere o uso de cérebro para restaurar lesões oculares A banha qu