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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Borboleta rara é vista pela primeira vez em São Paulo

Desde 1968, espécie era procurada no estado (Laura Braga/Reprodução) Um exemplar fêmea da espécie de borboleta Godartiana byses foi registrado pela primeira vez no estado de São Paulo. A pequena borboleta é endêmica da Mata Atlântica, ou seja, só existe lá, e já havia sido avistada em outros estados, mas não em São Paulo. Desde 1968 há pesquisas por borboletas em São Paulo, mas até hoje a Godartiana byses não tinha sido localizada. O exemplar foi descoberto na reserva Legado das Águas, área privada de preservação da Mata Atlântica que pertence à Votorantim. A reserva, que fica no Vale do Ribeira, sul do estado, já tem 182 espécies de animais registradas. Vale lembrar que a Mata Atlântica paulista é tão importante que 25 áreas protegidas, localizadas em São Paulo e no Paraná, são consideradas patrimônio natural da humanidade pela Unesco. Via | Mundoestrano

Especialista alerta para consumo excessivo e desregulado de melatonina no Brasil

A melatonina, substância conhecida por sua função de induzir o sono, não tem registro no Brasil como medicamento. No entanto, pode ser encontrada desde 2017 em farmácias de manipulação após uma decisão judicial contrariar resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e autorizar sua importação. Seu consumo tem sido considerado excessivo por especialistas, que apontam os riscos de efeitos colaterais. "É muita gente tomando e muito médico prescrevendo", afirma José Cipolla Neto, professor de fisiologia no Instituto de Ciências Biomédicas da USP e pesquisador sobre os efeitos fisiológicos e mecanismos de ação da melatonina. Trata-se de um hormônio naturalmente produzido pela glândula pineal, uma pequena glândula endócrina localizada próxima da região central do cérebro. O papel mais comum da melatonina é sinalizar para os órgãos humanos que a noite chegou e preparar o organismo para adormecer. Por isso, é comumente usada por insones para melhorar a

A desconhecida cordilheira no litoral brasileiro que pode virar a maior reserva marinha do Atlântico

"Uma floresta tropical no fundo do mar" - é assim que o biólogo capixaba João Luiz Gasparini descreve a cordilheira submersa na costa do Espírito Santo, que logo poderá se tornar uma das maiores reservas marinhas do mundo. Dona da maior variedade de espécies que vivem em recifes entre todas as ilhas brasileiras, a cadeia é composta por cerca de 30 montes submarinos de origem vulcânica entre a cidade de Vitória e a ilha de Trindade, a 1.200 km do continente. Em entrevista à BBC Brasil, o secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, José Pedro de Oliveira Costa, disse que nos próximos 45 dias o órgão deverá entregar ao presidente Michel Temer um decreto para a criação de uma unidade de conservação em torno da cordilheira e de outra reserva no arquipélago São Pedro e São Paulo, mais ao norte. "A partir daí, só depende do presidente." Segundo Costa, a reserva na cadeia Vitória-Trindade teria cerca de 450 mil quilômetros quadrados - área

Como vai ser o raro eclipse de 'superlua azul de sangue' em 31 de janeiro

Uma rara coincidência de fenômenos celestes ficará visível no céu de algumas partes do mundo nesta quarta-feira (31): um eclipse total lunar, uma superlua, lua azul e a chamada lua de sangue. Segundo a Nasa, essa coincidência fará do 31 de janeiro um dia "especial". "É a terceira de uma série de 'superluas', quando a Lua está mais perto da Terra em sua órbita - algo conhecido como perigeu - e cerca de 14% mais brilhante do que o normal", diz comunicado da agência espacial americana. "É também a segunda lua cheia do mês, (fenômeno) conhecido como 'lua azul'. E a superlua vai passar pela sombra da Terra, com um eclipse total. Enquanto a Lua estiver na sombra terrestre, terá um aspecto avermelhado, algo conhecido como 'lua de sangue'." Aqui no Brasil, porém, só conseguiremos ver a superlua, explica à BBC Brasil Claudio Bevilacqua, astrônomo e físico do Observatório Astronômico da Universidade Federal do Rio Grande do

Quais são as plantas medicinais mais utilizadas no Brasil?

Conheça seis das plantas mais populares no país - aprovadas pela ciência e pelas nossas avós Não há dados estatísticos que classifiquem quais são as mais usadas. Como as plantas medicinais são de uso doméstico, ninguém afere – afinal, não dá para checar os jardins de todas as casas. Mas alguns estudos científicos já comprovam a eficiência terapêutica de diversas espécies – entre 2003 e 2010, o Ministério da Saúde financiou 108 pesquisas relacionadas ao assunto. Conheça abaixo algumas plantas aprovadas por nossas avós e pela ciência. Entretanto, é sempre importante lembrar: embora algumas ervas realmente ajudem a curar uma dorzinha ou outra, a automedicação pode ser perigosa. Por isso, quando estiver doente, procure um médico antes de tomar qualquer coisa. BABOSA (Aloe vera) Como usar  Compressas e lavagens com a seiva da folha Bom para Feridas, queimaduras e inflamações na pele Similares Calêndula, confrei e tanchagem Use só no exterior do corpo! A i

As 10 comidas mais comidas no mundo

Não importa qual país está no seu roteiro de viagens: são grandes as chances de você provar um prato típico que leve alguma destas delícias. 10. MANDIOCA Consumo mundial – 95 milhões de toneladas por ano Maior consumidor – Congo (261,4 kg por pessoa por ano) Nativa do sul da Amazônia, a mandioca foi domesticada pelos tupis há 5 mil anos e difundida pela América do Sul. Os portugueses que colonizaram o Brasil a levaram para a África. Em 1575, a mandioca já era o alimento principal da feitoria de Angola. Hoje, é a base na dieta de diversos países. No Congo, sua farinha é misturada com outros tubérculos para criar uma massa chamada de fufu 9. CARNE DE PORCO Consumo mundial – 105 milhões de toneladas por ano Maior consumidor –Áustria (65,6 kg por pessoa por ano) É impressionante que esse alimento tenha conseguido entrar no ranking, já que 23,4% da população mundial não pode comê-lo. São os seguidores do islamismo e judaísmo, religiões que proíbem se

Em oito países pelo menos 25% da população passa fome

Relatório da ONU mostra que insegurança alimentar de países em conflitos está piorando; no Iêmen, mais de 60% da população passa fome extrema Oito países têm um quarto ou mais da sua população passando fome e em situação de emergência, revelou o último relatório do Conselho de Segurança das Nações Unidas, elaborado por duas agências do organismo. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) informaram nesta segunda-feira em comunicado conjunto que a insegurança alimentar em países afundados em conflitos continua piorando, fazendo com que a ajuda humanitária seja de “extrema importância”. Ao todo, o relatório identificou 16 países com sérios problemas de alimentação, dos quais oito enfrentam crises ou emergências que afetam um quarto ou mais da população. O caso mais preocupante é o do Iêmen, onde 60% dos habitantes (17 milhões de pessoas) sofrem fome severa, seguido do Sudão do Sul, com 45% da população (4

Montadoras bancaram teste do efeito do diesel em homens e macacos

Pesquisa investigou implicações da inalação de óxidos de nitrogênio Os testes em humanos teriam sido feitos na Universidade de Aachen, na Alemanha, entre 2013 e 2014  As montadoras Volkswagen, Daimler (dona da Mercedes-Benz) e BMW financiaram testes de laboratório para estudar os efeitos do diesel em humanos e macacos, segundo reportagens dos jornais The New York Times e do alemão Süddeutsche Zeitung divulgadas nos últimos dias. Nesta segunda-feira, o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, afirmou que uma pesquisa sobre os efeitos de inalação de óxidos de nitrogênio (NOx) foi realizado com 25 humanos saudáveis na Alemanha. Esses testes teriam sido feitos na Universidade de Aachen, na Alemanha, entre 2013 e 2014, mas a instituição alegou que o estudo estava relacionado a saúde no ambiente de trabalho, não a poluentes de motores a diesel. Os testes em macacos foram realizados em 2014 nos Estados Unidos pelo Grupo Europeu de Pesquisa sobre Ambiente e Saúde no Setor dos Tran

SP tem 3 mortes por reação à vacina da febre amarela

Três pessoas morreram em São Paulo por reação à vacina da febre amarela desde janeiro de 2017, informa último balanço da Secretaria de Estado da Saúde. Todos eram adultos com menos de 60 anos e sem registro de doenças prévias. Mais seis mortes estão sendo investigadas. O órgão reforça que a vacinação só é recomendada para pessoas que moram em áreas onde o vírus circula ou ou vão se deslocar para essas regiões. A campanha de imunização no estado terá início no dia 25 de janeiro em 54 municípios. Uma das mortes foi a de um morador de Perus, bairro da zona norte; e outra de uma pessoa residente em Franco da Rocha. Os dois foram vacinados após outubro. A terceira morte ocorreu em fevereiro de 2017 e a pessoa morava em Matão, região de Rio Preto. O balanço da secretaria mostra que 81 pessoas foram infectadas pelo vírus desde janeiro de 2017, sendo que 36 morreram em decorrência da doença. No último balanço eram 40 casos, com 21 mortes. Metade dos casos foi contraída na cidade

A pílula que analisa as flatulências e detecta problemas no sistema digestivo

Pesquisadores inventaram uma pílula que transmite informações a partir do intestino dos pacientes. O comprimido "fareja" os gases emitidos pelo órgão e envia os dados a um celular. "O que você está medindo aqui são as flatulências antes de serem expelidas. Trata-se de um sensor de gases, então quanto mais conseguirmos analisar o teor deles, melhor a informação que teremos sobre o intestino do paciente", diz o professor Kourosh Kalantar Zadeh, da RMIT University, na Austrália. Esta é a primeira transmissão ao vivo de informações a partir do intestino sem procedimentos invasivos. Recentemente, os cientistas terminaram os primeiros testes em humanos. A pílula vai ser usada para diagnosticar doenças gastrointestinais. "Há diferentes tipos de intolerância. Temos uma série de malabsorções de carboidratos, como podemos diferenciá-las? Como elas impactam o intestino? E em quais pontos?", elenca Zadeh. Os cientistas não sabem. O invento

Cientistas correm contra o tempo para estudar animal símbolo do Brasil ameaçado de extinção

Há temores de que o tatu-bola seja extinto nos próximos 50 anos | Foto: Devian Zutter Em uma área isolada de Caatinga entre o Piauí e o Ceará, um grupo de quatro cientistas sai à noite para longas caminhadas, acompanhado de cães farejadores e moradores locais. São necessárias 12 madrugadas de buscas para encontrar cinco tatus-bolas - que têm o habitat analisado, as medidas tiradas e as amostras de sangue, recolhidas naquela que é uma das principais expedições do tipo já realizadas. A experiência descrita acima foi uma das raras oportunidades de estudar uma espécie que existe apenas no Brasil e que, apesar de ser simbólica - a ponto de ter sido escolhida como mascote da Copa do Mundo de 2014 -, é muito pouco conhecida pelos cientistas, que correm contra o tempo para evitar que ela seja extinta. Não há números precisos sobre a quantidade de tatus-bolas (Tolypeutes tricinctus) restante na Caatinga brasileira, seu habitat nativo, mas há estimativas de que ela esteja reduzida