Conheça as espécies com maior chance de desaparecer do
planeta. Do primeiro colocado, restam apenas três indivíduos!
10. SAOLA
Onde Vietnã e Laos
Quantos restam Até 350
Este animal só foi descoberto em 1992 e já corria risco de
extinção. Ele tem uma cor castanho-escuro e manchas brancas no corpo, mas o que
mais surpreende são os dois chifres com mais de 50 cm. O motivo pela ameaça de
sua existência é a caça: muitas vezes caçadores querem pegar javalis, mas a
saola cai na armadilha. A perda do habitat na região conflituosa em que habitam
também é um fato.
9. BALEIA-FRANCA-DO-ATLÂNTICO-NORTE
Onde Atlântico Norte
Quantos restam 275
Ela pode atingir mais de 70 toneladas e medir mais de 18 m,
mas não resistiu ao auge da caça de baleias no século 19, além de acidentes com
navios, enroscos em aparatos de pesca e mudança climática. Com baixa taxa de
natalidade e uma população minúscula, cada morte dessa espécie empurra-a rumo à
extinção.
8. RINOCERONTE-DE-SUMATRA
Onde Ilhas de Sumatra e Bornéu
Quantos restam 275
Esta espécie é a menor dentre os rinocerontes e a única na
Ásia que possui dois chifres. Também possui uma espécie de cabelo
marrom-acastanhado. O motivo da baixa população é a caça para uso dos seus
chifres, e apenas duas fêmeas, que estão em cativeiro, têm reproduzido nos
últimos 15 anos.
7. KOUPREY
Onde Indochina
Quantos restam 250
O kouprey é uma espécie de boi selvagem que sobrevive apenas
nas selvas do norte do Camboja e possui um corpo alto e estreito. A ameaça à
sua existência se deve à caça para o comércio de chifres e crânio – que são
vendidos a preços muito altos no mercado negro oriental – e à perda de habitat
durante as guerras e conflitos na Indochina.
6. GORILA-DO-RIO-CROSS
Onde Nigéria e Camarões
Quantos restam Até 200
Esta subespécie de gorila é facilmente confundida com o
gorila-do-ocidente, a mais populosa do mundo. Mas a diferença é encontrada na
dimensão do crânio e dos dentes – além da população à beira da extinção. Os
menos de 200 restantes se espalham em dez grupos isolados na mesma floresta. Os
algozes dessa espécie foram a redução do habitat com o crescimento da pecuária
e a caça ilegal.
5. TIGRE-DO-SUL-DA-CHINA
Onde China
Quantos restam 80
Em 1950, existiam cerca de 4 mil exemplares desse tigre no
mundo. Atualmente, uma projeção otimista coloca esse número como 80, sendo que
desde 1970 nenhum deles foi avistado na natureza. O massacre aconteceu em 1959,
quando o governo chinês declarou o animal como praga e encorajou a caça. Foi só
em 1977 que o governo voltou atrás e passou a proteger a subespécie.
4. VAQUITA
Onde Golfo da Califórnia, México
Quantos restam 60
É o mamífero marinho mais raro do mundo. O motivo que pode
extingui-lo é a pesca de arrasto, já que as vaquitas são os cetáceos com
território marinho mais restrito da natureza: só são endêmicas de uma área
marítima de 1.500 km2 no Golfo da Califórnia. Se os esforços de
conservacionistas não renderem, a vaquita pode desaparecer até 2018.
3. RINOCERONTE-DE-JAVA
Onde Java, na Indonésia
Quantos restam 60
Originalmente encontrado em várias partes do Sudeste
Asiático, China e Índia, os menos de 60 restantes só existem agora na ilha
principal da Indonésia. O último exemplar do Vietnã foi caçado e morto em 2010,
época em que seu chifre valia mais do que ouro no mercado negro. O animal
também está à beira da extinção pela destruição do seu habitat durante
conflitos e guerras na região.
2. LEOPARDO-DE-AMUR
Onde Extremo leste da Rússia e norte da China
Quantos restam 60
Estes grandes felinos de hábitos solitários quase
desapareceram por causa da caça ilegal, motivada em grande parte pela venda de
sua pele. Hoje, são apenas 60 leopardos-de-amur vivos na natureza – e isso
porque os esforços de conservacionistas conseguiram dobrar a população em oito
anos. Isso mesmo, em 2007, eram 30 leopardos.
1. RINOCERONTE-BRANCO-DO-NORTE
Onde Quênia
Quantos restam 3
Existem apenas três exemplares da subespécie no mundo, um
macho e duas fêmeas, e elas estão em semicativeiro com segurança 24h.
Originários de várias partes da África, os rinocerontes-brancos-do-norte quase
sumiram do mapa por causa da caça ilegal pelos seus chifres, que valem fortunas
no mercado negro oriental porque supostamente curam doenças.
FONTES WWF e The Guardian
Via Munndoestranho
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