Máquina
teve que se esgueirar por cano de 10 centímetros de diâmetro e pifou depois de
três horas lá dentro
Pense
em um cenário de filme de terror: um lugar desolado, fumegante e radioativo,
iluminado só com uma lanterna de luz branca. Foi isso o que encontrou um robô
enviado para explorar a situação atual de um dos reatores nucleares danificados
de Fukushima, como relata o site IFLS. Quem controla a usina é a Tokyo Electric
Power Company (TEPCO), que enviou o robô para estudar os níveis de
radioatividade e os danos estruturais nas instalações, na esperança de reunir
dados para uma futura intervenção de limpeza.
O
robô só pôde penetrar nas profundezas do reator número 1 pois foi especialmente
projetado. Com uma estrutura móvel, ele teve de adquirir forma de cobra para
conseguir passar por um cano apertado, com diâmetro de 10 centímetros. Depois
de chegar ao seu destino, retornou ao formato de "U" para gravar os
arredores.
A
missão deveria durar 10 horas, mas terminou bem antes disso: o robô parou de
funcionar depois de três horas de atuação. A TEPCO declarou apenas que ele
ficou preso e pifou, mas a companhia quer entender melhor as causas do problema
para enviar um outro robô de testes no ano que vem. Em um momento do vídeo, o
medidor de radiação amarelo na parte inferior da tela marca 9,7 sieverts por
hora - o suficiente para matar um ser humano em apenas uma hora.
Fonte: Galileu
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