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Cientistas descobrem ave que inventou ferramenta para alcançar presas

É a primeira vez que cientistas testemunham uma inovação tecnológica no reino animal. E a espécie que alcançou esse extraordinário avanço não é um primata, mas um pássaro de cérebro pequeno. Criação de gancho é a primeira evolução tecnológica testemunhada pelos cientistas no reino animal (Foto: BBC) Os corvos da Nova Caledônia (Corvus moneduloides), uma espécie que só existe nesse território ultramarino francês na Oceania, coletam espontaneamente material de plantas para criar seus próprios "ganchos", que eles usam para capturar aranhas e insetos. São os únicos animais que foram observados desenvolvendo ferramentas em forma de um gancho. Isso permite que eles alcancem e retirem sua presa de esconderijos até dez vezes mais rápido, se comparado a uma ferramenta alternativa mais comum, como um galho ou ramo. 'É alucinante' No caso dos seres humanos, os primeiros ganchos para a pesca datam de aproximadamente 23 mil anos atrás e são considerados ...

Mais antigos restos humanos fora da África são encontrados em caverna de Israel

Mandíbula parcial com sete dentes tem idade estimada entre 177 mil e 194 mil anos e mostra que Homo sapiens saiu daquele continente muito antes do que se pensava anteriormente. Fóssil foi encontrado na caverna de Misliya, junto com lâminas e outras ferramentas de pedra. Close de dentes em maxila esquerda encontrada na Caverna Misliya, em Israel, os mais antigos restos de Homo sapiens encontrados fora da África, em foto divulgada na quinta-feira (25) (Foto: Courtesy Israel Hershkovitz/Tel Aviv University/Handout via Reuters) Uma mandíbula parcial com sete dentes descoberta em uma caverna em Israel representa o que cientistas estão chamando de os mais antigos vestígios conhecidos de Homo sapiens fora da África, mostrando que a nossa espécie caminhou para fora daquele continente muito antes do que se pensava anteriormente. Pesquisadores anunciaram nesta quinta-feira (25) a descoberta do fóssil estimado entre 177 mil e 194 mil anos, e disseram que os dentes carregam traços...

Remédio contra hepatite C é eficiente também contra zika, indica estudo

Droga conseguiu restaurar células e ainda bloquear transmissão do vírus para fetos Aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus da zika  - Divulgação Um remédio comumente usado para tratar hepatite C se mostrou eficaz para impedir os efeitos do vírus da zika, em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). O trabalho, divulgado nesta quinta-feira na revista "Scientific Reports", revela que o medicamento conseguiu não apenas restaurar as células neurais infectadas pela zika, como também bloquear a transmissão do vírus para o feto — no caso de gestantes. Testado tanto em camundongos como em culturas de células humanas, o experimento indica que há um potencial tratamento para a doença, o que ainda precisa ser confirmado por pesquisas futuras. É o que afirma o autor principal do estudo, Alysson Muotri, professor de Pediatria e Medicina Molecular na universidade americ...

Descoberta dobra população de raro peixe que ‘anda’ em vez de nadar

Endêmico da Tasmânia, Peixe-mão-vermelho tinha apenas um grupo conhecido O peixe-mão-vermelho usa as nadadeiras adaptadas para caminhar - REEF LIFE SURVEY O peixe-mão-vermelho (, extremamente ameaçado de extinção. Até a semana passada, apenas uma população era conhecida pelos cientistas, com 20 a 40 indivíduos num recife na costa da Tasmânia, na Austrália. Nesta semana, mergulhadores do Instituto para Estudos Marinhos e Aquáticos da Universidade da Tasmânia (Imas, na sigla em inglês) e do projeto cidadão Reef Life Survey anunciaram a descoberta de um segundo grupo da espécie. Estimativas iniciais indicam que esta nova população também é composta por 20 a 40 indivíduos. Segundo Antonia Cooper, assistente técnica do Imas, o local do novo grupo não será divulgado até que estudos mais aprofundados sejam realizados. Ele está a poucos quilômetros do outro e cobre uma área similar, com cerca de 50 metros por 20 metros, o equivalente a duas quadras de tênis. Diferente da ma...

Cientistas recriam DNA de homem morto há 200 anos

Hans Jonatan foi o 1º negro na Islândia. Seu DNA se destaca tanto da população que foi possível remontá-lo usando genes de descendentes Não chega a ser uma versão humana de Jurassic Park, mas está quase lá. O DNAde um homem que morreu na Islândia em 1827 foi parcialmente recriado em laboratório a partir dos genes “disponíveis” em 182 de seus descendentes. O escolhido para voltar à vida, ainda que em escala molecular, é um ícone local, que tem até artigo na Wikipedia: Hans Jonatan, que em 1802 se tornou a primeira pessoa negra a pôr os pés na ilha gelada. A escolha não foi feita só pela importância histórica do fato, mas porque os genes de Jonatan, de tão raros na população do país, são fáceis de rastrear. A Islândia é um parque de diversões para quem estuda genética: foi colonizada há pouco mais de mil anos por pouquíssimas famílias de origem nórdica, e há um registro preciso de todas as árvores genealógicas desde então. Além disso, um banco de dad...

Quase 70% dos macacos mortos no Rio foram vítimas de humanos

Campanhas reforçam que os primatas ajudam a mapear a presença do vírus no ambiente e não transmitem a febre amarela Além do medo da população brasileira com relação aos casos de febre amarela, órgãos ambientais do Rio de Janeiro lidam com a morte violenta de macacos. Parte da população ainda desconhece as formas de transmissão da doença e consideram os primatas como os vilões. Segundo dados da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa), divulgados nesta quinta-feira, 25, o Estado do Rio já contabiliza 131 macacos mortos desde o início do ano. Do total, 69% tinham sinais de ataques humanos, por meio de espancamento ou de envenenamento. O levantamento revela ainda que 32 dos 131 macacos mortos foram encontrados na cidade do Rio. Nas redes sociais, órgãos ambientais e internautas realizam campanhas para conscientizar a população. As ações reforçam que os primatas ajudam a mapear a presença do vírus no ambiente e não transmit...

Cientistas identificam primeiro peixe de sangue quente

Espécie opah tira proveito de poder ficar em águas profundas, mais frias. Sistema e aquecimento mantém seu cérebro funcionando rapidamente. O peixe opah, que atende também por peixe-sol, peixe-lua e peixe-imperador, é o primeiro peixe de sangue quente conhecido pela ciência e essa característica incomum lhe confere uma vantagem competitiva nas profundezas frias do oceano, afirmaram pesquisadores. A criatura tem o tamanho de um pneu e pode se aquecer de modo semelhante a um radiador do carro, explicaram os pesquisadores à revista "Science". O peixe tem vasos sanguíneos nas brânquias, que transportam o sangue quente do núcleo do corpo. Estes vasos sanguíneos envolvem outros vasos perto das brânquias, por onde o peixe respira, trazendo de volta sangue frio, oxigenado. Cérebro afiado O resultado é um sistema de aquecimento autônomo que mantém o cérebro do peixe afiado e seus músculos ativos para que ele possa nadar rápido e pegar suas presas. Anexando monitores de ...