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Mostrando postagens de novembro, 2017

Cientistas identificam pássaros em processo de evolução para gerar nova espécie

Descoberta aconteceu no Arquipélago de Galápagos; é a primeira vez que pesquisadores conseguem acompanhar em campo um acontecimento como esse. Representante da nova espécie, gerada pelo cruzamento de duas espécies distintas da ave (Foto: P.R.Grant) Uma população de pássaros foi descoberta no Arquipélago de Galápagos, no oceano Pacífico, em processo de evolução para gerar uma nova espécie. É a primeira vez que pesquisadores conseguem acompanhar um acontecimento como esse em campo. Por mais de quatro décadas, cientistas monitoraram uma população de tentilhões, ave típica da região, na ilha Daphne Major. E, assim, conseguiram acompanhar de perto o processo de geração da nova espécie. Os pássaros analisados pertencem ao grupo conhecido como tentilhões de Darwin - aves que ajudaram o naturalista inglês Charles Darwin a desenvolver a teoria da seleção natural, apresentada na obra A Origem das Espécies, de 1859. A pesquisa, publicada na revista científica Science,

Qual é o maior ser vivo?

A maior criatura do planeta foi descoberta apenas em 1996: um fungo que cresce sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no Estado do Oregon, Estados Unidos. Esse Armillaria ostoyae, popularmente conhecido como “cogumelo do mel”, nasceu como uma partícula minúscula, impossível de ser vista a olho nu, e foi estendendo seus filamentos durante um período estimado de 2 400 anos. Da superfície, dá para ver apenas suas extremidades junto aos troncos das árvores, mas debaixo da terra ele ocupa 880 hectares – o equivalente a 1 220 campos de futebol. “Ele ainda cresce de 70 centímetros a 1,20 metro por ano”, diz o engenheiro agrônomo João Lúcio de Azevedo, da USP. Antes de sua descoberta, o maior ser vivo era outro fungo da mesma espécie, encontrado em 1992. Até os anos 90, o título pertencia a uma árvore sequóia da Califórnia. Terra de gigantes Até descobrirem o fungo Armillaria ostoyae, a maior criatura era uma árvore Até os anos 90, a sequóia General Sherman, na Califórnia –

Após dois anos, um terço do peso do travesseiro é formado por ácaros

Especialista recomenda que travesseiros sejam trocados no limite desse período Estima-se que existam pelo menos 1,5 milhão de ácaros vivendo na sua cama neste momento. As criaturas vivem na poeira e são responsáveis por causar a alergia de muita gente. Tosses, espirros e coceira na garganta são alguns dos sintomas que podem ser despertados nesse processo. Quem é alérgico tem que ter o dobro de cuidado com a higienização de objetos que têm mais chances de acumular ácaros. Travesseiros, colchões e cobertores são alguns deles. Para se ter uma ideia, após dois anos de uso, seu travesseiro fica mais pesado. Isso porque os ácaros se proliferam ali e, como aponta o alergista Clóvis Galvão em entrevista ao Bem Estar, compõem um terço do peso do objeto. Entre os dois anos da troca de travesseiros, o especialista sugere que a lavagem deles seja feita a seco, já que a umidade é um ambiente favorável para a proliferação dos organismos. Para quem tem alergia, o mais recomendado é u

Sua esponja de lavar louça é a casa de 680 milhões de fungos e bactérias

E não para por aí: segundo pesquisa, vários dos micróbios podem causar febre, diarreia e outras doenças SUA ESPONJA DE LAVAR LOUÇA PODE SER PERIGOSA, DESCUBRA COMO HIGIENIZÁ-LA (FOTO: REPRODUÇÃO/BOM DIA BRASIL) Depois de 15 dias de uso, a esponja de lavar louça acumula cerca de 680 milhões de fungos e bactérias. Pesquisadores da Faculdade DeVry MetroCamp, em Campinas, em São Paulo, realizaram vários experimentos com esponjas que não foram higienizadas durante esse período. Segundo eles, os micro-organismos já estão naturalmente presentes no corpo e no ambiente, mas a quantidade excessiva deles pode ser perigosa. A principal bactéria encontrada foi a Escherichia coli, que pode causar diarreia e febre. De acordo com o estudo, o contato da esponja com pratos e talheres faz com que esses objetos sejam contaminados, o que pode ser repassado para a comida. Como evitar que isso aconteça? Segundo os pesquisadores, usar água e sabão não é a solução. Pelo contrário:

Bafômetro pode revolucionar diagnóstico de uma das doenças que mais matam crianças no mundo

Foto: Universidade Washington em St. Louis Cientistas estão testando o uso de um bafômetro para diagnosticar a malária, doença potencialmente fatal causada por parasitas transmitidos pelo mosquito Anopheles. Pessoas com malária produzem "traços respiratórios" distintos, que poderiam ser identificados pelo novo método. Um protótipo do bafômetro já está sendo usado na África. Um desses odores expelidos por pessoas infectadas é idêntico a um cheiro natural que atrai os vetores da malária. Pinheiros e coníferas exalam terpenos, substâncias que chamam mosquitos e outros insetos polinizadores, dizem pesquisadores da Universidade Washington em St. Louis (EUA). Os cientistas acreditam que, ao produzir esse odor, pessoas com malária possam atrair mosquitos e infectá-los ao serem picadas, espalhando a doença. Os resultados iniciais apontaram para um índice razoável de diagnóstico em casos envolvendo crianças. Cientistas dizem, contudo, que o bafômetro ainda precisa ser

Pneumonia, a doença que mais mata crianças com menos de cinco anos.

Foto: Getty Images Davi, de um ano, começou a apresentar febre alta e perda de apetite. Em um posto de saúde de Piabetá, na Baixada Fluminense, foi constatada inflamação na garganta. Cinco dias depois, ainda não havia nenhuma melhora. "A febre chegou a 41ºC, ele estava cansado e tinha uma tosse seca. Achei que era bronquite", conta a mãe, Valquíria Farias, 31. Ao levá-lo a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Petrópolis, o raio-X indicou pneumonia. Imediatamente foi iniciado tratamento com antibiótico e em dois dias Davi já estava bem melhor, pronto para as suas estripulias. A febre alta, assim como cansaço constante, tosse e um ruído característico nos pulmões que só os médicos conseguem detectar estão entre os sintomas muitas vezes ignorados de pneumonia, a doença infecciosa que mais mata crianças abaixo de 5 anos no mundo − mais que HIV, tuberculose, zika, ebola e malária juntas. Por isso, é chamada "a matadora esquecida de criança" no relatór

Mais descanso e menos antibiótico: a receita para evitar superbactérias

Persiste no Brasil uma "cultura do antibiótico", em que pacientes esperam receber o remédio e em que médicos banalizam sua prescrição. No entanto, o uso excessivo desses medicamentos deve ser contido se quisermos frear a expansão de bactérias resistentes, que já matam 23 mil pessoas no Brasil por ano, afirmam especialistas. Para diminuir seu uso, médicos e pacientes precisam restringir seu uso a casos graves e não para "tratar qualquer sintoma", argumentam. "Existe uma tendência enorme à medicalização no Brasil. As pessoas têm qualquer sintoma e querem um remédio. Sabemos que uma gripe vai demorar cerca de sete dias para passar, mas as pessoas querem remédio para encurtar isso", afirma Ana Escobar, médica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e livre docente em Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em outubro, o Ministério da Saúde do Reino Unido recomendou aos médicos do país que receitassem mais descanso e m

Os surpreendentes mitos e verdades sobre os implantes de microchip sob a pele

Foto: Paul Hughes Mal dá para perceber a pequena elevação nas costas da mão de Dave Williams - a maioria das pessoas não veria de primeira o calombo do tamanho de um grão de arroz entre seu dedão e o indicador. Apenas quando o homem de 33 anos abre a porta de sua casa com um gesto ondulatório com a mão fica claro que há algo estranho. Sob a pele de Williams há um implante de microchip - um circuito eletrônico dentro de uma cápsula de vidro em formato de pílula - que pode ser usado da mesma forma que um cartão de crédito sem contato. Engenheiro de sistemas na empresa de software Mozilla, ele é um entre os cada vez mais numerosos "biohackers" que querem dar um reforço tecnológico ao corpo. No seu caso, a decisão de implantar um chip de identificação de frequência de rádio (RFID, na sigla em inglês) foi movida por curiosidade. O procedimento basicamente fez de Williams um cartão inteligente ambulante. Ao registrar sua identificação em uma série de dispositivos, el

Cientistas descobrem fósseis de um dos primeiros ancestrais do homem e outros mamíferos

Ilustração: Mark Witton Fósseis dos mais antigos ancestrais conhecidos dos mamíferos atuais, inclusive de seres humanos, foram descobertos no sul da Inglaterra. Dentes dessas criaturas estavam em rochas de penhascos de Dorset, em uma região conhecida como Costa Jurássica. Cientistas que identificaram esses materiais dizem que eles têm 145 milhões de anos. Esses mamíferos antigos eram muito pequenos e peludos, e provavelmente tinham hábitos noturnos. O menor deles possivelmente vivia em buracos sob a terra e se alimentava de insetos. O outro, um pouco maior, pode ter comido também plantas. Seus dentes eram muito desenvolvidos e capazes de perfurar, cortar e triturar comida. "Também estavam muito gastos, o que sugere que os animais atingiram uma idade avançada para sua espécie", afirma o cientista Steve Sweetman, da Universidade de Portsmouth, que examinou os fósseis. "É um grande feito levando em conta que eles compartilhavam seu habitat com dinossauros p

Em ‘reality show acadêmico’, brasileiro ganha 1 milhão de libras para pesquisa sobre depressão

Foto: Henrique Kanitz Trinta pessoas foram confinadas por 72 horas em um hotel na região metropolitana de Londres com o objetivo de ganhar 1 milhão de libras (cerca de R$ 4,3 milhões). A descrição pode lembrar um reality show, mas foi a maratona pela qual passaram cientistas do mundo inteiro em busca de financiamento para as suas pesquisas. E quem venceu a disputa foi um time liderado por um psiquiatra brasileiro. Christian Kieling, professor de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ganhou a verba milionária depois de vencer o desafio de elaborar um projeto de saúde mental proposto pela organização britânica MQ. Os 30 pesquisadores se reuniram durante três dias em um hotel em Hawthorne com a meta de formar grupos de acordo com as afinidades e elaborar uma proposta de estudo - uma espécie de "workshop de inovação" da área médica. Ao final, os times defenderam suas ideias para uma banca que definiu o destino do financiamento. "Quando a

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Alimentos transgênicos são alimentos geneticamente modificados com alteração do código genético. A afirmação é a) correta, pois os organismos transgênicos possuem o código genético alterado para serem mais produtivos.   b) correta, pois a alteração do código genético faz com que os organismos sintetizem novas proteínas.   c) correta, e por isso só são criados em laboratórios especializados que possuem tecnologia para modificar o código genético.     d) incorreta, pois tanto organismos transgênicos como não transgênicos possuem o mesmo código genético.     e) incorreta, pois o código genético dos organismos transgênicos é alterado apenas em algumas partes do genoma. A alternativa correta é a letra D! Os alimentos transgênicos apresentam genes exógenos (provenientes de outros organismos, porém possuem o mesmo código genético de todos os outros organismos vivos. O que muda de um organismo para outro é APENAS a sequência do código! Lembre-se que as moléculas de DNA sã

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Embora sejam produzidos e utilizados em situações distintas, os imunobiológicos l e II atuam de forma semelhante nos humanos e equinos, pois: a) conferem imunidade passiva.    b) transferem células de defesa.    c) suprimem a resposta imunológica.    d) estimulam a produção de anticorpos.    e) desencadeiam a produção de antígenos.  

'Ela tinha 24 horas': três aviões e transplante salvam menina com hepatite fulminante.

Tatiana Nascimento da Silva não se alarmou quando a filha chegou do colégio se sentindo indisposta.  Ela imaginou que os sintomas de Andrea, na época com dez anos, fossem resultado de uma virose que corria no bairro onde vivem em Natal (RN). Mas a menina não melhorava. Depois de uma semana, notou que a filha estava inchada. O sinal de alerta veio quando os olhos da criança ficaram amarelos. "Ninguém notava, era só eu mesmo como mãe que via", diz à BBC Brasil. Ao chegar no pronto-socorro na tarde do último dia 25 de março, Andrea foi diagnosticada com hepatite A e, com a constatação de que suas plaquetas estavam baixas, foi internada. Após cinco dias, o quadro se deteriorou ainda mais. "As outras crianças vinham e saíam e ela ficava, só piorava, piorava. E a gente ali esperando. No quinto dia, ela não queria mais andar. Havia sangue no xixi." A menina foi então enviada para a UTI do Hospital Universitário Onofre Lopes, e Tatiana recebeu a notícia de qu