DE ACORDO COM TESTES COORDENADOS PELA USP, PÍLULA DE COMBATE AO CÂNCER NÃO CUMPRE SUA FUNÇÃO Nesta semana, o Senado aprovou um projeto de lei que autoriza pacientes com câncer a usarem a fosfoetanolamina sintética em seus tratamentos. O problema é que a droga nem sequer foi registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, de acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), “não apresenta eficácia contra células cancerígenas em testes in vitro”. Ainda em 2014, a Universidade de São Paulo (USP) deixou de distribuir a droga, que era entregue à população gratuitamente. A instituição alegou que eram necessários todos os registros legais e que os testes prévios não confirmaram a eficácia da droga. Desde então, algumas pessoas que estavam fazendo uso do medicamento conseguiram liminares na Justiça para receber a fosfoetanolamina sintética. A “pílula do câncer”, como ficou conhecida a droga, prometia combater o crescimento celular anormal co